Nos dias 07,08 e 09 de maio, o Centro de Ação Cultual (CENTRAC) está realizando o Curso de Gestão de água para produção de alimentos (GAPA) na comunidade Bernardo, Município de Aroeiras, no Agreste Paraibano. O GAPA é uma das etapas do Programa Uma Terra e Duas águas (P1+2) que viabiliza tecnologias para captação de água da chuva voltadas para a produção de alimentos e a criação de animais em todo o Semiárido Brasileiro.
Estavam presentes no curso cerca de 40 famílias das comunidades de Bernardo, Chã de Barra, Piabas, Pilões, Ladeira do Chico, Encruzilhada, Massaranduba, Chã dos Costas e Quariba de Quatro Canto. Todas serão beneficiadas com as cisternas calçadão ou enxurrada ambas com capacidade para 52 mil litros de água.
O GAPA Tem como objetivo potencializar as estratégias de gerenciamento da água para fortalecer a agricultura familiar; dar visibilidade as ações de recursos hídricos da rede Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil); trabalhar o manejo da água para produção de alimento vegetal e animal de forma agroecológica e dar visibilidade e valorizar o trabalho da mulher ao redor de casa.
O curso está sendo facilitado por José Wellington Barbosa da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Madalena Medeiros Coordenadora do P1+2 no CENTRAC e Maria Valdenice Santos que ajudou a facilitar a formação, além das famílias que serão beneficiadas, integrantes da comissão Municipal também estão participando.
Na manhã desta quarta (07) os participantes foram motivados a produzirem desenhos mostrando os caminhos da água em suas propriedades e apresentarem aos demais. A agricultora Maria Bernadete, moradora do Sítio Piabas, conta que está muito ansiosa para receber a cisterna, pois terá água para plantar e continuar sua criação de galinhas. Ela ainda afirma que vai melhorar em tudo e não passará mais dificuldades ,tendo fartura em sua propriedade.
Após a participação no GAPA as famílias irão participar de outra formação, sobre o Sistema Simplificado do Manejo da Água (SISMA), além de atividades de intercâmbio para promover trocas de experiências sobre a convivência com o semiárido. O P1+2 conta com o apoio da Fundação Banco do Brasil.