Os grupos de artesanato, vassouras ecológicas e renda buscaram alternativas de escoamento dos produtos frutos do trabalho e motores da geração de renda em nove municípios do estado. O vídeo promocional “Janela da Renda” https://www.youtube.com/watch?v=T43HzWjwFZU divulga a produção de Renda Renascença feita pelas mulheres do Cariri e explica o funcionamento da vitrine.
O diferencial desta iniciativa é que possibilita o contato direto com as mulheres dos grupos produtivos que se dividem em seis atividades: renda renascença, agroecologia, artesanato, produção de vassouras ecológicas, beneficiamento do peixe (com produção de artesanato a partir de escamas de peixe) e pesca do marisco (com produção artesanal a partir do aproveitamento dos resíduos do processo produtivo do marisco).
A vitrine virtual faz parte do site da Cunhã, que está comemorando seus 25 anos de atuação na defesa dos direitos das mulheres na Paraíba e no Brasil. A página da organização traz também uma novidade: um mapa interativo onde será possível conhecer e localizar todos os 24 grupos de mulheres com os quais a organização trabalha através do eixo de trabalho e autonomia das mulheres.
Com a Vitrine Virtual uma nova janela se abrirá para a melhor comercialização dos produtos. Visite nos: cunhanfeminista.org.br/vitrine. O vídeo e e a vitrine virtual contam com o patrocínio da Petrobrás, Governo Federal, Oi Futuro e Fundação Banco do Brasil.
Mapa interativo mostra o trabalho produções e desenvolvimento de grupos de mulheres produtoras do Cariri Paraibano
Mostrar a realidade de mulheres e seus empreendimentos de pesca, agroecologia, artesanato, reaproveitamento de resíduos sólidos e renda renascença convivendo com a realidade do semiárido paraibano. Este é o principal objetivo de um mapa interativo criado pela Cunhã Coletivo Feminista a fim de visibilizar a história e o trabalho desenvolvido pelos grupos das mulheres produtoras do Cariri Ocidental da Paraíba. No mapa, hospedado no site da Cunhã Coletivo Feminista, são divulgadas as atividades produtivas e as principais ações desenvolvidas em nove municípios da Paraíba.
O mapa evidencia a atuação dos grupos nestes municípios, facilitando inclusive a comunicação com os grupos que trabalham com artesanato, horta e pesca, disponibilizando informações sobre os contatos das mulheres do Cariri e grupos produtivos. A proposta é que, a partir desse recurso, a comercialização e o contato com esses grupos do Cariri sejam facilitados pelas redes sociais e internet, conferindo maior autonomia para as mulheres na venda de seus produtos.
A ação envolve indiretamente cerca de 1.710 pessoas na região e trabalha diretamente com 150 pessoas (102 mulheres e 48 homens). São realizadas atividades de formação voltadas à incidência política, para potencializar a cidadania das mulheres rurais, para que elas incidam em espaços de controle social para a garantia de direitos e o acesso às políticas e serviços sociais básicos, promovendo melhorias na qualidade de vida destas comunidades.
Esta é uma das ações patrocinadas pela Petrobras, dentro do projeto Mulheres produzindo saberes e gerando renda.
A organização
A Cunhã Coletivo Feminista é uma organização não governamental sem fins lucrativos localizada na cidade de João Pessoa, Paraíba, região Nordeste do Brasil, fundada em 1990. Tem como missão promover a igualdade de gênero, tendo como referências os direitos humanos, o feminismo, a justiça social e a democracia. Tem atuação consolidada em ações de advocacy, estratégias de comunicação e educação política feminista para a intervenção em políticas públicas voltadas para as mulheres.
A Cunhã atua desde 2003 junto às mulheres rurais do Cariri na perspectiva de criar espaços de diálogo e estratégias de enfrentamento às desigualdades nas relações de gênero e no enfrentamento à pobreza. A ação inicial teve como foco o incentivo à organização social e política das mulheres, priorizando sua auto-organização e autonomia econômica, uma vez que as “poucas” iniciativas existentes eram dispersas e não enfrentavam efetivamente o machismo e outras desigualdades.
Fonte: Cunhã Coletivo Feminista